terça-feira, 23 de junho de 2015

Salar de Uyuni - Bolivia


Era chegada a hora de deixar a fantástica La Paz para traz e seguir viagem para o Salar de Uyuni, “ e assim fizemos ”, um dia antes fomos ao terminal rodoviário de La paz, que por sinal ficava a 400 metros do hostel ( pirwahostel ), lá compramos as passagem que nos levaria ao paraíso, esse terminal rodoviário é simples, mas bem sinalizado, não tem possibilidade nenhuma de você não conseguir compra seu bilhete, lembrando que as passagens para Uyuni só podem ser adquiridas até as 19:00h, nesse mesmo horário o ônibus já estar aguardando os passageiros no estacionamento, por isso é sempre bom compra os bilhetes um dia antes, assim não corre o risco de não ter passagem pro mesmo dia, a viagem tem duração média de 12 horas e nossa ideia era aproveitar esse tempo para tirar uma soneca, a vantagem de viajar no horário noturno é exatamente a tentativa de economizar uma diária em hotel, e assim fizemos.

Dia 1
Chegamos ao Uyuni as 7:00h da manhã e de cara já fomos bombardeados pela grande quantidade de agentes que ficam no aguardo dos ônibus cheios de turistas, a dica é fechar o passeio do Salar na cidade de Uyuni, pois lá as ofertas são inúmeras e variadas, o cuidado é com o itinerário dentro do Salar, o tipo de acomodação, o guia, e a alimentação oferecida pelo passeio, pesquise antes de viajar, essa é a principal dica. Foram muitos os agentes e os preços, nada comparado com o preço que encontramos em La paz, a diferença chegava aos 200 bolivianos, nesse momento ficamos felizes em perceber que fizemos uma boa escolha deixando para contratar o passeio no Uyuni, os passeios são oferecidos em um, dois e três dias, também pode se escolher se vai volta para o Uyuni ou fazer a travessia para São Pedro do Atacama, é bom lembra que os passeios começam a sair para o Salar entre 9:00h e 10:00h, a depender a agencia, sendo assim fomos tomar um café , registra alguns momentos e conhecer um pouco da aconchegante e deserta Uyuni, lá pelas 9:00h decidimos escolher uma agencia que oferecesse boa comida, um bom veículo, um banheiro para tomar um banho e um motorista participativo, a final são três dias de convivência, não dá pra errar.

O passeio começa no Cemitério de trens que fica a mais ou menos um quilometro da cidade e se você for dormi por lá vale a pena visita-lo com mais calma em outro horário, o pôr do sol é lindo por lá, (muitos dos viajantes decidem passam uma noite no Uyuni, não foi nosso caso), depois de alguns minutos saímos do cemitério e fomos em direção as salinas (os famosos montinhos de sal), a parada aqui também é rápida, tempo suficiente para fazer boas fotos, no caminho passamos por um belo e quente deserto de areia, um vilarejo e mais uma parada, dessa vez para contemplar o artesanato e o museu de sal, nesse momento é possível conhecer o processo de tratamento do sal e até adquirir um saquinho com o sal do Salar, após alguns minutos voltamos para o veículo e o destino agora era o monumento do Rally Dakar , esse lugar também é bem conhecido, é lá onde fica a pedra das nações, (um pedra cheia de bandeiras) e claro não podia faltar a foto com a bandeira do Brasil, também é aqui onde paramos para almoçar, nessa hora é bom começar a reforçar a proteção solar. 
Sabe aquele ditado “barriga cheia, mão lavada, pé na estrada”, pronto, é exatamente isso, depois de comer entramos de vez no deserto do Salar de Uyuni, e a próxima parada é bem no meio, paramos para fotografar as famosas colmeias e fazer as fantásticas fotos de projeção, é nesse momento que entendemos a real dimensão do lugar, muito lindo e majestoso, belo é o que tenho a dizer, ficamos ali por mais ou menos uma hora e depois seguimos em direção ao mais esperado destino, o espelho d’água , agora sim é belo mesmo, é de ficar emocionando com tanta beleza, parece ficção, sonho, ilusão, #belíssimo, depois de boas fotos o motorista e guia nos convida a seguir viagem pois a próxima parada seria no Abrigo de sal e a lei por lá é bem clara, quem chega primeiro pega os melhores quartos, é bem assim mesmo, fomos os primeiros e naturalmente pegamos os melhores quartos, esse abrigo é rodeado de cactos gigantes muitos chegando a três metros de altura, muito lindo, era chegada a hora de tomar um banho e admirar o pôr do sol, que dali do alto da montanha onde iriamos passar a noite era mais que bonito era lindo, e para a surpresa de todos começamos avista, lá no horizonte, dentro do Salar, uma linda tempestade de raios que passava deixando a paisagem mais bonita ainda. Esse dia é bem corrido e cheio de surpresas, e em meio a tudo isso a noite vai caindo, o frio vai aumentando e a maioria das pessoas fica ali, tomando vinho, batendo papo, e trocando experiências entre as tantas línguas e culturas que se encontravam no mesmo lugar.
          

Dia 2
Fomos orientados a acorda as 6:00h da manhã, a ordem era tomar café é segui viagem, tínhamos muita coisa para fazer e ainda nos restavam dois dias, nesse dia visitamos lagoas e vulcões, tudo muito lindo, confesso que não decorei o nome de nenhuma, mas registrei tudo com minha câmera, entre lagoas e vulcões paramos em um pequeno vilarejo chamado de San Juan, lá também tem um pequeno trem abandonado, sabe aquele trem de filme de faroeste, todo na madeira? Pronto, esse mesmo, depois de sair de San Juan passamos por mais um Salar, o Salar de Chiguana, não é tão grande nem bonito como o de Uyuni, mas é Salar, risos, continuamos seguindo viagem e a próxima parada era para almoçar e o lugar escolhido foi na beira da lagoa Cañapa, que de fundo acompanhava um grande vulcão que ali dormia com seu pico branquinho, branquinho, cheio de neve. Após o almoço seguimos em direção a arvore de pedra e a montanha das sete corre, esse lugar é bem frio, quase não conseguimos registra o momento, o tempo estava bem nublado e todos com pouca roupa, destro do carro fomos presenteados por um espetáculo do clima, no mesmo lugar chovia, nevava e caia raios, tudo isso acompanhado de muita adrenalina no 4x4, Com toda essa adrenalina fomos em direção a maior e bem frequentada Laguna Colorada, para chegar até a laguna, pagasse uma quantia equivalente a 150 pesos boliviano, que é a entrada no Parque Nacional da Fauna Andina Eduardo Abaroa, a Laguna Colorada é uma das mais belas lagunas andinas, situada bem ao sul da Bolívia e quase na divisa com o Chile, ela é bem vigiada por guardas e cheia de flamingos, após alguns minutos bem no final da tarde seguimos viagem por mais ou menos uma hora, dessa vez para o segundo abrigo, chegamos já no anoitecer e nesse ponto do passeio o frio só aumentava, é impressionante essa climatização do deserto, de dia quente e de noite um frio insuportável, tomamos vinho, conversamos e cama. Amanhã era nosso terceiro e último dia.
Dia 3
Esse dia foi uma verdadeira aventura, acordamos as 5:00h da manhã, tomamos café e caímos na trilha, o destino era as Geyses, nesse momento o clima era bem frio , chegando a congelar o para brisa da 4x4, ficamos ali esperando o motorista tira parte do gelo para podermos seguir viagem, ainda no escuro percebemos que eram muitos os carros na trilha, todos em alta velocidade, um verdadeiro Rally, o clima fica bem tenso, mas acaba tudo bem, chegamos nas Geyses por volta das 5:30, o frio e o cheiro de enxofre é bem forte, mas nada que estrague o passeio, depois de algumas fotos seguimos em direção a famosa e congestionada piscina de Águas Termales, aqui o tempo de espera é maior, cerca de uma hora e só depois das 7:30 seguimos em direção ao deserto de Salvador dali, nossa! Sempre quis conhecer esse lugar, lindo, lindo, lindo, uma paisagem intocável, parecia que ninguém nunca havia pisado ali, área colorida e impecavelmente organizada, então depois de alguns clicks seguimos para a também famosa Laguna Verde e vulcão Lincancabur, ficamos ali por uns 15 minutos e nosso último destino estava por vir, a fronteira com o Chile estava a menos de 30 minutos da Laguna Verde e eu já estava com saudade de tudo que vi nesses três últimos dias, mas estava agradecido e feliz por ter conhecido e convivido com um povo tão receptivo como é o povo Boliviano, mas ainda não acabou, fomos em direção à fronteira com o Chile e de fato aqui o bicho pega, tivemos sorte por ainda nos restar alguns bolivianos, exatamente 40, pois foram eles a salvação da nossa travessia, até então não sabíamos que havia uma taxa na imigração Boliviana e que muitos dos estrangeiros que ali estavam não tinham dinheiro para pagar, não foi o nosso caso, no final procuramos a agencia que iria nos leva até São Pedro do Atacama e embarcamos até nosso novo destino, o bilhete de translado é adquirido junto com a contração do passeio do Salar e não pode ser esquecido, caso esqueça vai ter que volta para o Uyuni.
Depois de fantásticos três dias dentro do Salar, cruzamos a fronteira entre Bolívia e Chile para conhecer o tão sonhado deserto do Atacama, e essa experiência eu conto pra vocês no próximo


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